sábado, 28 de outubro de 2023

Trevo-escuro (Trifolium nigrescens subsp. nigrescens)








Trevo-escuro (Trifolium nigrescens subsp. nigrescens Viv.)
Erva anual, glabra ou com caules glabrescentes. Caules erectos ou ascendentes, com 5 a 45 cm de comprimento. Folhas alternas, trifoliadas, estipuladas, longamente pecioladas, a ponto de o pecíolo das inferiores poder atingir até 11cm; folíolos obovados ou obcordados, glabros, serrilhados, com dentes espinulosos. Inflorescências pedunculadas, (com 12 a 27 mm de diâmetro, durante a floração e com 10 a 20 mm, na frutificação) umbeliformes, hemisféricas, axilares, com múltiplas flores, com pedicelos desiguais; pedúnculo com 2 a 9 cm. Flores com cálice campanulado, glabro, com dentes desiguais e corola com estandarte livre, de cor branca, rosa ou amarelada, persistente na frutificação e que, com o decorrer do tempo, tende a escurecer.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Região Mediterrânica (Sul da Europa; Noroeste de África e Sudoeste da Ásia) e Açores. Introduzida na Amétrica do Norte e Austrália.
Em Portugal ocorre como planta autóctone, quer no arquipélago dos Açores, como ficou dito, quer no território do Continente (Alto Alentejo, Estremadura, Ribatejo, Beira Litoral, Douro Litoral, Minho e, provavelmente, Algarve e Trás-os-Montes). Não há indicação de ocorrência no arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: planta ruderal com preferência por terrenos relvados, como prados e pastagens, em solos arenosos, com alguma humidade e nitrificados e, por vezes, pisoteados, a altitudes até 600m.
Floração: de Março a Junho.
[Avistamento: Pinheirinhos (Sesimbra); 20 - Março - 2023]

sábado, 21 de outubro de 2023

Ervilha-de-cheiro (Lathyrus odoratus)






 Ervilha-de-cheiro (Lathyrus odoratus L.)

Erva anual ou bienal, trepadora, pubescente, com até 100cm de altura. Caules ramificados, alados; asas com 1,5 a 2,8 mm de largura; folhas pecioladas com 1 par de folíolos, terminadas em gavinha muito ramificada; estípulas ovado-lanceoladas ou linear-lanceoladas, semisagitadas; pecíolo alado com 8 a 58mm; folíolos elípticos ou obovados com margem ondulada; inflorescências pedunculadas com 2 a 4 flores; pedúnculo mais comprido que a folha axilante; flores com pétalas (estandarte, asas e quilha) de cor rosa ou roxa; fruto oblongo ou elíptico, com 5 a 8 sementes.
Tipo biológico: terófito;
FamíliaFabaceae (Leguminosae)
Distribuição: planta nativa de Itália; Sicília; ilhas e costa oriental do Mar Egeu. Introduzida como planta ornamental e naturalizada no Sudoeste da Europa, Norte de África, América do Norte e Macaronésia (Madeira e Canárias).
Em Portugal ocorre como espécie introduzida, quer no território do Continente, quer no arquipélago da Madeira. Inexistente no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat; relvados, terrenos cultivados e bermas de caminhos, a altitudes até 700 m. Em Portugal, as ocorrência são, por via de regra, originadas em sementes escapadas de cultivo.
Floração: de Abril a Junho.
[Avistamentos: Serra da Arrábida;  Abril / Maio 2019);