(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
Madressilva, ou Madressilva-entrelaçada (Lonicera implexa Aiton)
Arbusto trepador (com 1 a 3 m de altura), de folha perene, da família Caprifoliaceae, apresenta caule flexível, algo volúvel, em regra muito ramificado, com ramos abundantes e entrelaçados; folhas opostas, simples, coreáceas, de elípticas a obovadas, de cor verde-escura brilhante, com as próximas da inflorescência, adunadas, ou seja, unidas na base, formando como que uma taça; flores tubulares bilabiadas, inicialmente rosadas, mas ligeiramente amareladas com o tempo, reunidas "em inflorescências sésseis, com as flores nascendo directamente da axila das folhas"(fonte), (característica que a distingue da congénere Lonicera etrusca que apresenta uma inflorescência pedunculada); frutos constituídos por pseudobagas globosas, avermelhadas e tóxicas.
Distribuição: Região Mediterrânica, Sudoeste da Ásia e Açores. É no entanto, cultivada noutras paragens, como planta ornamental. Em Portugal continental distribui-se pelo Centro e Sul, estando a sua ocorrência no Norte limitada aos vales do Douro e seus afluentes.
Habitat: matagais, clareiras e orlas de florestas e de bosques, em ambiente mediterrânico, frequentemente em terrenos rochosos e pedregosos. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Abril a Agosto.
[Local e datas: Serra da Arrábida; Maio/ Abril - 2011 (fotos 1 a 5 ); 11- Novembro 2012 (foto 6)]
(Clicando nas imagens, amplia)
É a primeira vez que venho a este blogue.
ResponderEliminarA Serra da Arrábida sempre me fascinou. É um dos meus locais de culto. Tem qualquer coisa de mágico, de sobre natural...
Quando jovem (agora sou um pouquinho menos...) já lá vão uns bons 40 anos, pernoitei, integrado num grupo de jovens em reflexão, no Convento da Arrábida e fizemos uma caminhada nocturna com uma noite passada na Lapa de Santa Margarida. Momentos de intensa magia... Hoje, sempre que vou a Setubal, não deixo de fazer um desvio e subir a Arrábida, ou simplesmente subir à Capela de São Luis da Serra. É um ritual a que não consigo resistir.
Obrigado por este blogue magnífico!
João