O Pinheiro-bravo (Pinus pinaster Aiton) é, juntamente, com o sobreiro e o eucalipto, uma das espécies com maior área de implantação nas florestas portuguesas. Embora de forma não muito expressiva também se encontra na Arrábida, razão por que merece que se lhe faça aqui uma breve referência, não só porque contribui para o enriquecimento paisagístico da Arrábida, mas também porque se trata de uma espécie com grande importância económica não só pela madeira (com utilizações tão diversas como a indústria de celulose, o fabrico de mobiliário, indústria de aglomerados e construção civil, entre outros) mas também pela resina que dela se extrai (embora esta actividade esteja em regressão) resina que é utilizada no fabrico de tintas, vernizes e aguarrás.
Refira-se entretanto que o pinheiro-bravo se distingue do pinheiro-manso (Pinus pinea), pelo formato da copa (não arredondada) e também pela forma das suas pinhas (mais alongadas) e das folhas (agulhas) que são mais compridas.
Já agora, refira-se que o pinhão do pinheiro-bravo, embora comestível e saboroso, não é, no entanto, aproveitado economicamente, ao contrário do que sucede com o pinhão do pinheiro-manso, dadas as suas reduzidas dimensões.
Já agora, refira-se que o pinhão do pinheiro-bravo, embora comestível e saboroso, não é, no entanto, aproveitado economicamente, ao contrário do que sucede com o pinhão do pinheiro-manso, dadas as suas reduzidas dimensões.
Classificação: O pinheiro-bravo pertence à Divisão: Pinophyta; Classe: Pinopsida; Ordem: Pinales; Família: Pinaceae; Género: Pinus; Espécie: Pinus pinaster.
(Local e data: Serra da Arrábida; 13 - Janeiro - 2016)
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