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Convolvulus siculus L.
Erva anual, pubescente, escandente, com 10 a 40 cm; caules simples ou escassamente ramificados, erectos (os mais curtos), decumbentes ou volúveis (os mais desenvolvidos); folhas pecioladas, inteiras, com limbo ovado ou ovado-lanceolado com nervuras bem visíveis, truncado ou cordado na base; flores pentâmeras, axilares, em geral solitárias, com corola infundibuliforme, de cor azul escuro ou azul pálido, dispostas em inflorescências pouco densas; fruto constituído por cápsula globosa, glabra.
Tipo biológico: terófito;
Família: Convolvulaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica e Macaronésia (região onde, no entanto, a espécie se encontra circunscrita aos arquipélagos da Madeira e das Canárias)
Segundo a Flora Ibérica, ocorrem na Península duas subespécies: a subespécie nominal e a subespécie elongatus, que a mesma fonte diferencia em função do comprimento dos pedicelos [notoriamente mais curtos do que o cálice na frutificação (subespécie nominal) e tão compridos ou apenas ligeiramente mais curtos do que cálice (subespécie elongatus]) e da cor das corolas (azul escuro, na subespécie nominal e azul pálido, quase branco na subespécie elongatus)
De acordo com a mesma fonte, ambas as subespécies ocorrem também em Portugal Continental: a subespécie elongatus circunscrita à Estremadura; a nominal com uma distribuição mais alargada (Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura, Beira Baixa e, eventualmente, Trás-os-Montes)
Ecologia/habitat: terrenos pedregosos, na margem de cursos de água e na base de rochedos ou de arribas de natureza calcária.
Floração: de Março a Junho.
[Local e datas: Serra da Arrábida; 7 - Abril - 2014 (foto 1); 29 - Janeiro - 2014 (fotos 3, 5 e 6 ); 23 - Abril - 2016 (fotos 3 e 4)]
(Clicando sobre as imagens, amplia)
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