quinta-feira, 20 de março de 2025

Época das orquídeas silvestres (2025): Neotinea conica


Neotinea conica (Willd. R.M. Bateman *
Tipo biológico:geófito;
FamíliaOrchidaceae;
Distribuição: Sudoeste europeu (Sul de França e Península Ibérica) e Noroeste de África.
Ocorrência em Portugal limitada ao território do Continente: Algarve, Alto Alentejo, Estremadura, Ribatejo, Beira Baixa, Beira Alta e Beira Litoral
Ecologia/ habitat: terrenos de pastagem, clareiras de matagais e bosques, em geral, sobre solos calcários a altitudes até 1100m.
Floração: de Fevereiro a Abril.
*Sinonímia: Orchis conica Willd.
[Avistamento: Azóia - Sesimbra (Parque Natural da Arrábida); 14 - Março - 2025]

quarta-feira, 12 de março de 2025

Época das orquídeas silvestres (2025): Flor-dos-rapazinhos (Orchis italica)



Flor-dos-rapazinhos* (Orchis italica) Poir.**
Erva vivaz, tuberosa, da família Orchidaceae. Pode atingir até 50 cm de altura, mas o mais frequente é ficar-se por dimensões mais modestas: 20 - 30 cm. Distribui-se por toda Região Mediterrânica, surgindo geralmente em clareiras de matos, nas encostas de outeiros ou colinas, sobre solos magros, relvados e, em regra, pedregosos, frequentemente calcários. Está presente em Portugal, no centro e sul do território do Continente.
Floração: de Março a Maio. 
*Também é designada comummente por Flor-dos-macaquinhos ou flor-dos-macaquinhos-dependurados.
** Sinonímia: Orchis militaris Poir.; Orchis longicornis Lam.; Orchis tephrosanthos Desf.; Orchis longicruris Link; Orchis undulatifolia Biv.; Orchis welwitschii Rchb.f.;
[Avistamento: Serra do Louro (Parque Natural da Arrábida); 11 - Março - 2025]

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Época das orquídeas silvestres (2025): Moscardo-fusco (Ophrys fusca subsp. fusca)






Moscardo-fusco, ou Moscardo-maior (Ophrys fusca Link)

Família: Orchidaceae;
Outras imagens e + informação: aqui.
[Avistamento: Serra do Louro (P.N. Arrábida); 26 - Fevereiro - 2025]

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Época das orquídeas silvestres (2025): Salepeira-grande (Himantoglossum robertianum)


 Salepeira-grande [Himantoglossum robertianum (Loisel.) P. Delforge; sin.*:Orchis robertiana Loisel. (basónimo); Barlia robertiana (Loisel.) Greuter]

Planta da família Orchidaceae, a Salepeira-grande é uma herbácea vivaz que pode atingir cinquenta centímetros de altura, tuberosa, com dois ou três tubérculos ovoides, caule grosso, folhas basais brilhantes formando uma roseta, inflorescência cilíndrica e densa. Distribui-se pela Região Mediterrânica e Macaronésia. Em Portugal ocorre, sobretudo, ao longo da região litoral, desde as Beiras até ao Alentejo, geralmente em terrenos arrelvados e húmidos, bem como em clareiras de matas e na berma de estradas e caminhos.
(Avistamento Parque Natural da Arrábida; 19- Fevereiro - 2025)

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Giesta-dos-jardins (Spartium junceum)





Giesta-dos-jardins (Spartium junceum L.)
Arbusto com caules até 3 m de altura, com copa larga e algo irregular, com ramos cilíndricos, junciformes, verdes; folhas com caducidade precoce, glabras na página superior, serícias no verso; inflorescências em cacho, com 5 a 28 flores aromáticas, com cálice unilabiado, glabrescente, persistente na frutificação e corola amarela com estandarte glabro, com ápice mucronado e unha muito curta; asas com 16-24 x 7-10 mm e quilha com 20-30 x 5,5 mm; fruto comprimido com 60-120 x 6,5-8 mm, com margens grossas, serício quando jovem, glabrescente na maturação.
Tipo biológico: fanerófito;
FamíliaFabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Sul da Europa, Norte de África, Turquia, Próximo Oriente e Macaronésia, entretanto introduzida  no Sul da Grã Bretanha, América do Norte e América do Sul; Sul de África e Austrália
Em Portugal ocorre como espécie introduzida para fins ornamentais e, a seguir, naturalizada, estando, actualmente, presente em grande parte do território do Continente, bem como no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: barrancos húmidos, margens de rios e de outros pequenos cursos de água, a altitudes até 1000 e frequentemente, como é o caso de Portugal, à beira de estradas e nas proximidades de zonas habitadas.
Floração: de Abril a Julho.
[Avistamento: Serra de S. Luís - PN Arrábida 30 - Maio - 2023)

sábado, 4 de novembro de 2023

Catarinas-queimadas (Fumaria capreolata)

 

Catarinas-queimadas *(Fumaria capreolata L.)

Erva anual, prostrada ou trepadora, com folhas penatissectas (2 a 4 vezes); inflorescência em cacho terminal com 10 a 30 flores, com comprimento semelhante ao do pedúnculo; flores com sépalas mais largas que a corola, com margem dentada ou quase inteira; corola com 9 a 13 mm, inicialmente branca com ápice purpúreo, raras vezes toda branca, passando, com a fertilização, a apresentar cor avermelhada mais ou menos acentuada; fruto obtuso ou truncado, liso, salvo na zona da quilha (pouco notória) onde apresenta alguma rugosidade.
Tipo biológico: terófito;
FamíliaPapaveraceae;
Distribuição: espécie originária da Região Mediterrânica e do Sudoeste da Europa.
Em Portugal ocorre como planta autóctone e distribui-se, ainda que de forma descontínua, por todo o território do Continente. Presente também, mas como espécie exótica, nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: orlas, sebes e muros de campos agrícolas, cultivados ou incultos, bermas de estradas e caminhos e outros locais ruderalizados, a altitudes até 1000 m.
Floração: de Dezembro a Agosto.
* Outros nomes comuns: Erva-das-candeias; Erva-moleirinha-maior; Fumária-maior.
(Avistamento: Serra do Risco (Arrábida); 14 - Janeiro - 2019)

sábado, 28 de outubro de 2023

Trevo-escuro (Trifolium nigrescens subsp. nigrescens)








Trevo-escuro (Trifolium nigrescens subsp. nigrescens Viv.)
Erva anual, glabra ou com caules glabrescentes. Caules erectos ou ascendentes, com 5 a 45 cm de comprimento. Folhas alternas, trifoliadas, estipuladas, longamente pecioladas, a ponto de o pecíolo das inferiores poder atingir até 11cm; folíolos obovados ou obcordados, glabros, serrilhados, com dentes espinulosos. Inflorescências pedunculadas, (com 12 a 27 mm de diâmetro, durante a floração e com 10 a 20 mm, na frutificação) umbeliformes, hemisféricas, axilares, com múltiplas flores, com pedicelos desiguais; pedúnculo com 2 a 9 cm. Flores com cálice campanulado, glabro, com dentes desiguais e corola com estandarte livre, de cor branca, rosa ou amarelada, persistente na frutificação e que, com o decorrer do tempo, tende a escurecer.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Região Mediterrânica (Sul da Europa; Noroeste de África e Sudoeste da Ásia) e Açores. Introduzida na Amétrica do Norte e Austrália.
Em Portugal ocorre como planta autóctone, quer no arquipélago dos Açores, como ficou dito, quer no território do Continente (Alto Alentejo, Estremadura, Ribatejo, Beira Litoral, Douro Litoral, Minho e, provavelmente, Algarve e Trás-os-Montes). Não há indicação de ocorrência no arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: planta ruderal com preferência por terrenos relvados, como prados e pastagens, em solos arenosos, com alguma humidade e nitrificados e, por vezes, pisoteados, a altitudes até 600m.
Floração: de Março a Junho.
[Avistamento: Pinheirinhos (Sesimbra); 20 - Março - 2023]

sábado, 21 de outubro de 2023

Ervilha-de-cheiro (Lathyrus odoratus)






 Ervilha-de-cheiro (Lathyrus odoratus L.)

Erva anual ou bienal, trepadora, pubescente, com até 100cm de altura. Caules ramificados, alados; asas com 1,5 a 2,8 mm de largura; folhas pecioladas com 1 par de folíolos, terminadas em gavinha muito ramificada; estípulas ovado-lanceoladas ou linear-lanceoladas, semisagitadas; pecíolo alado com 8 a 58mm; folíolos elípticos ou obovados com margem ondulada; inflorescências pedunculadas com 2 a 4 flores; pedúnculo mais comprido que a folha axilante; flores com pétalas (estandarte, asas e quilha) de cor rosa ou roxa; fruto oblongo ou elíptico, com 5 a 8 sementes.
Tipo biológico: terófito;
FamíliaFabaceae (Leguminosae)
Distribuição: planta nativa de Itália; Sicília; ilhas e costa oriental do Mar Egeu. Introduzida como planta ornamental e naturalizada no Sudoeste da Europa, Norte de África, América do Norte e Macaronésia (Madeira e Canárias).
Em Portugal ocorre como espécie introduzida, quer no território do Continente, quer no arquipélago da Madeira. Inexistente no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat; relvados, terrenos cultivados e bermas de caminhos, a altitudes até 700 m. Em Portugal, as ocorrência são, por via de regra, originadas em sementes escapadas de cultivo.
Floração: de Abril a Junho.
[Avistamentos: Serra da Arrábida;  Abril / Maio 2019);

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Candeias ou Capuz-de-frade (Arisarum simorrhinum)




Candeias ou Capuz-de-frade (Arisarum simorrhinum Durieu)

Planta perene, acaule, com 15 a 40 cm, com tubérculo a partir do qual se desenvolvem rizomas e raízes; folhas que aparecem a partir do solo, com pecíolo comprido (5 a 34 cm) e limbo de cordiforme a hastado ou sagitado; inflorescência em forma de espádice, com pedúnculo com comprimento menor ou igual ao do pecíolo, protegida pela espata que se apresenta neste caso como estrutura tubular, curvada na parte superior, terminando em forma de capuz; espádice (mais curto ou mais comprido que a espata) com com 16 a 36 flores masculinas e 2 a 16 flores femininas, estas na base, estéril e dobrado na parte superior; fruto composto por 2 a 8 bagas; 1 a 12 sementes por cada baga.
Tipo biológico: geófito;
FamíliaAraceae;
Distribuição: Península Ibérica; Norte de África (Marrocos, Argélia e Tunísia); Ilhas Baleares; e Macaronésia (Madeira e Canárias).
Em Portugal, além de presente no arquipélago Madeira, ocorre também como espécie autóctone, com maior ou menor abundância, ao longo de grande parte do território do Continente. No arquipélago dos Açores surge como espécie introduzida.
Ecologia/ habitat: terrenos cultivados e incultos, taludes, bermas de estradas e caminhos, fendas e plataformas rochosas nitrificadas, em solos ácidos ou básicos, a altitudes até 840 m.
Floração: de Outubro a Abril.
(Avistamento: Serra do Risco (Arrábida); 4 - Dezembro - 2018)
(Clicando nas imagens, amplia)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Inaugurando a época das orquídeas: Salepeira-grande (Himantoglossum robertianum)


Salepeira-grande [Himantoglossum robertianum (Loisel.) P. Delforge]
Família: Orchidaceae;
Sinonímia: Orchis robertiana Loisel.; Barlia robertiana (Loisel.) Greuter;
Mais informação: aqui.
[Avistamento: PNArrábida;  27 - Janeiro - 2023)
(Clicando nas imagens, amplia)

sábado, 30 de abril de 2022

Silene fuscata




 Silene fuscata Link ex Brot.
Erva anual (tipo biológico: terófito) da família Caryophyllaceae, com caule (8 a 55 cm) erecto, simples ou ramificado a partir da base, densamente glanduloso-pubescente, com pêlos um tanto avermelhados.
Distribuição: Região Mediterrânica Ocidental; Ásia Menor; Creta; Líbia.
Em Portugal Continental, onde, aparentemente não é espécie muito comum, surge apenas na Beira Litoral, Estremadura e Ribatejo e, eventualmente, também na Beira Baixa. Ausente nos Arquipélagos da Madeira e dos Açores.
Ecologia/habitat: Terrenos de pastagem, geralmente, sobre solos argilosos ou calcários.
Floração: de Fevereiro a Maio.
(Local e data: Serra de S. Luís (PNArrábida); 29 - Abril - 2022)
(Clicando nas imagens, amplia)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Inaugurando a época das orquídeas silvestres



[Himantoglossum robertianum (Loisel.) P.Delforge; Sinónimo: Barlia robertiana (Loisel.) Greute]
Família: Orchidaceae;
(Avistamento: Pedreiras - Sesimbra (Parque Natural da Arrábida); 6 - Janeiro - 2022)
(Clicando nas imagens, amplia)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Rabaça-pimpinelóide (Oenanthe pimpinelloides)





Rabaça-pimpinelóide (Oenanthe pimpinelloides L.)

Erva perene, glabra, com raízes tuberosas, ovóides; caules erectos, sólidos, ramificados na parte superior, podendo atingir até 100 cm de altura; folhas basais bipenatissectas, de contorno ovado-triangular com segmentos de última ordem com cerca de 10mm e forma variável; as caulinares penatissectas (por 1 ou 2 vezes), com segmentos de última ordem lanceolados, estreitos e com comprimento que pode atingir até 9 cm; flores (com pétalas brancas, as exteriores das flores marginais ligeiramente maiores que as restantes) que se agrupam em umbelas compostas, pedunculadas, em geral com 6 a 15 raios; frutos cilíndricos com um aro engrossado na base.
Tipo biológico: hemicriptófito
Família: Apiaceae (Umbelliferae)
Distribuição: Centro, Sul e Oeste da Europa; Cáucaso; Geórgia; e Síria.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente e com presença limitada ao Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Ribatejo, Estremadura, Beira Alta e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: locais húmidos, ainda que a humidade não permaneça ao longo de todo o ano, a altitudes até 900 m.
Floração: de Abril a Julho.
[Avistamento: Serra de S. Luís (Parque Nacional da Arrábida); 25 - Maio - 2021]
(Clicando nas imagens, amplia)