segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Euphorbia terracina

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Euphorbia terracina L.
Erva perene, por vezes, anual, (tipo biológico: terófito, ou hemicriptófito) glabra, com caule geralmente ramificado desde a base que pode apresentar-se erecto, ascendente, ou procumbente, podendo atingir cerca de 90cm; folhas polimorfas (lineares, lanceoladas, raramente ovadas), sésseis; ciato, glabro, com nectários amarelados ou avermelhados com dois apêndices mais ou menos paralelos, delgados e relativamente compridos; cápsula (fruto) lisa, com sulcos profundos entre os lóculos.
Distribuição: Região Mediterrânica. Introduzida no México, Austrália e África do Sul.
Em Portugal ocorre, como espécie autóctone, quer no arquipélago da Madeira, quer no território do Continente (seguramente no Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura, Beira Litoral e, provavelmente, também no Douro Litoral e Minho).
Ecologia/habitat: areais marítimos; orlas de campos de cultivo. baldios, bermas de caminhos, em locais arenosos e próximos do litoral, a altitudes até 300m.
Floração: de Janeiro a Outubro.
[Local e datas: Serra da Arrábida; 7 - Abril - 2014 (fotos 2 e 3); 29- Janeiro - 2014 (fotos restantes)]
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Alecrim-das-paredes (Phagnalon saxatile)

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Alecrim-das-paredes [Phagnalon saxatile (L.) Cass.]

Subarbusto da família Asteraceae, em geral, muito ramificado, pode atingir até 60 cm de altura. Apresenta folhas ligeiramente onduladas e dentadas e flores em capítulos solitários.
Distribui-se por toda a Região Mediterrânica e Macaronésia (Madeira, Canárias e Selvagens). Em Portugal Continental, onde a planta também é designada por Alecrim-das-paredes-das-brácteas-estreitas (para o distinguir do muito semelhante Phagnalon rupestre - Alecrim-das-paredes-de-brácteas-largas) e por Alecrim-dos-muros é uma espécie bastante comum, encontrando-se, com maior frequência, em muros de suporte de terras e em fendas de rochas, embora não seja infrequente deparar com ela em terrenos de matos e em baldios e  outros terrenos incultos, mais ou menos pedregosos.
Floresce de Março a Agosto.
[Local e data: Serra da Arrábida; 4 - Abril - 2015 (fotos 1 a 3); 22 - Abril - 2016 (4ª foto)]
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Granza-dos-campos (Sherardia arvensis)





Granza-dos-campos (Sherardia arvensis L.
Erva anual, com caules até 30 cm, geralmente ramificados a partir da base, erectos ou ascendentes, glabros, ou mais ou menos híspidos na região floral; folhas dispostas em verticilos de 4, as basais e em verticilos de 5 ou 6, as médias e superiores; flores com corola lilás ou rosada e, por vezes, branca, agrupadas (4 a 10) em inflorescências capituliformes, terminais ou axilares.
Tipo biológico: Terófito;
FamíliaRubiaceae;
Distribuição: Planta originária da Europa, Oeste da Ásia, Norte de África e Macaronésia (excepto Cabo Verde e Açores), mas introduzida em muitas outras regiões do globo. Por isso, é considerada actualmente como uma planta subcosmopolita.
Em Portugal ocorre, como planta autóctone, quer em todo o território do Continente, quer no arquipélago da Madeira e, como espécie introduzida, no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat; pastagens anuais, campos agrícolas, cultivados ou em pousio, terrenos baldios, bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 1700m. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Fevereiro a Junho.
(Local e datas: Serra da Arrábida; Março 2012; Fevereiro - 2013;  Março- 2015)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Pampilho-espinhoso (Pallenis spinosa subsp. spinosa





Pampilho-espinhoso [Pallenis spinosa (L.) Cass. subsp. spinosa]
Erva anual ou vivaz, erecta, algo lenhosa na base, densamente pelosa (revestida com pêlos finos e compridos) geralmente ramificada na parte superior, com os ramos laterais superando, frequentemente, em altura, o ramo principal, apresentando folhas alternas, lanceoladas ou elípticas; flores amarelas, umas liguladas, femininas, dispostas em duas filas e outras tubulares, hermafroditas, formando o centro do disco, umas e outras agrupadas em capítulos solitários, terminais, protegidos por duas filas de brácteas involucrais, destacando-se nas exteriores a existência de espinhos apicais.
Tipos biológicos: terófito ou hemicriptófito;
Família: Asteraceae/Compositae; 
Distribuição: Região Mediterrânica e Macaronésia (Canárias).
Em Portugal encontra-se em quase todo território do Continente. Prováveis excepções: Minho e Douro Litoral. Inexistente nos arquipélagos da Madeira e dos Açores.
Ecologia/habitat: clareiras de matos, terrenos incultos e baldios, bermas de estradas e caminhos, em locais secos, por vezes pedregosos, com boa exposição solar, a altitudes até 1500m. 
Floração: de Fevereiro a Agosto.
(Local e data: Serra da Arrábida; 6 - Abril - 2013)