domingo, 9 de março de 2014

Tremoceiro-amarelo (Lupinus luteus)




Tremoceiro-amarelo (Lupinus luteus L. )
Também designado por Tremocilha, o Tremoceiro-amarelo é uma planta da família Fabaceae, nativa da parte ocidental da Região Mediterrânica, mas cultivada, actualmente, noutras regiões do globo, como planta forrageira. Nalguns países, como a Austrália, onde foi introduzida, com esta finalidade, não só se adaptou perfeitamente nalgumas regiões, como é já considerada planta invasora. Em Portugal, surge espontâneo por quase todo o território. Nesta altura do ano, podem encontrar-se, sobretudo em terrenos incultos com solos arenosos, extensões, mais ou menos amplas, pintadas com o amarelo das suas flores.
(Local e data: Serra da Arrábida; 8 - Março - 2014)

quarta-feira, 5 de março de 2014

Geum sylvaticum





Geum sylvaticum Pourr.
Erva vivaz (tipo fisionómico: hemicriptófito) glanduloso-pubescente, com caules floríferos, erectos, que podem elevar-se até 40 cm; folhas basilares penatissectas, com o segmento terminal mais ou menos lobado e mais ou menos ovado, muito maior que os segmentos laterais e folhas caulinares em pequeno número e de reduzida dimensão; flores, em geral, solitárias, relativamente grandes, com cinco pétalas tingidas de amarelo vivo.
Distribuição: Península Ibérica, Sudeste de França e região do Magrebe, no Norte de África. Em Portugal distribui-se por quase todo o território do Continente, com excepção do Algarve e do Minho. 
Habitat: Pastagens, clareiras de matos, orlas de bosques, em lugares com alguma humidade, não raro em em terrenos pedregosos.
Floração: de Março a Julho
(Local e data: Serra da Arrábida; 5 - Março - 2014)

sábado, 1 de março de 2014

Serralha-áspera (Sonchus asper)





Serralha-áspera * [Sonchus asper (L.) Hill **]
Erva anual ou bienal da família Asteraceae, espécie que engloba duas subespécies: a nominal (S. a. asper)  e a subsp. glaucescens, correspondentes, ao que parece,  aos dois tipos biológicos da espécie: terófito, aquela e hemicriptófito, esta, com ciclo vegetativo anual e bienal respectivamente. As duas subespécies distinguir-se-iam, em particular, pelo facto de a subsp. glaucescens ser muito mais espinhosa do que a subespécie nominal.
Distribuição: A espécie é originária da Europa, Região Mediterrânica e de parte da Macaronésia. Presentemente é considerada como planta subcosmopolita quanto à distribuição, dado ter sido introduzida e encontrar-se naturalizada em várias outras regiões do globo, sendo que nalgumas ela é mesmo, actualmente, considerada como planta invasora. Em Portugal, onde ocorrem as duas subespécies, a planta é considerada como autóctone quer no território do Continente, quer na Madeira e como espécie introduzida no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: baldios, campos cultivados ou em pousio, bermas de caminhos, em locais com alguma humidade, a altitudes até aos 1500 m.
A floração em Portugal decorre, com maior ou menor intensidade, ao longo de quase todo o ano.
*Outros nomes comuns: Serralha-espinhosaSerralha-escuraSerralha-preta
**Sinonímia: Sonchus oleraceus var. asper L. (Basónimo)
Obervação complementar: as folhas desta espécie são comestíveis, sendo utilizadas, designadamente, em saladas.
(Local e data: Serra da Arrábida; Março/ Abril - 2012)