quinta-feira, 30 de maio de 2013

Polygala monspeliaca




Polygala monspeliaca L.

Erva anual (tipo fisionómico: terófito) da família Polygalaceae. Planta relativamente discreta que facilmente passa despercebida entre a folhagem de ervas circundantes, com caules pulverulentos, erectos (5 a 30 cm) simples ou irregularmente ramificados; folhas glabras, elípticas ou linear-lanceoladas, inteiras, alternas, mas com as inferiores opostas ou subopostas; inflorescência alongada que chega a ter mais de metade do comprimento da planta, com flores providas de asas esbranquiçadas com traços esverdeados e corola minúscula (cerca de 4 mm.)
Distribuição: Região Mediterrânica. Face aos registos existentes no Portal da APBotânica Flora.On, tudo indica que a ocorrência da espécie em Portugal estará limitada à metade sul do território do Continente.
Habitat: pastagens anuais, terrenos incultos, taludes, bermas de caminhos e, em geral, em solos pouco húmidos, sobre substrato, preferencialmente, calcário ou margoso.
Floração: de Abril a Junho.
(Local e datas: Serra da Arrábida; 23/24 - Abril - 2013)

domingo, 5 de maio de 2013

Arenaria conimbricensis subsp. conimbricensis







Arenaria conimbricensis Brot. subsp. conimbricensis 
Erva anual (tipo fisionómico: terófito) glanduloso-pubescente (com pêlos curtos e glandulosos no caule, folhas e sépalas) de vida breve e de pequeno porte, não ultrapassando 18 cm (altura que, tendo em conta as duas numerosas populações  por mim observadas na Serra da Arrábida, com dimensões variando entre 5 a 10 cm, raramente atingirá) com caules mais ou menos ramificados, ascendentes ou erectos, com folhas aproximadamente lineares, sésseis, algo carnudas e com flores com 5 pétalas brancas dispostas em cimeiras pouco densas.
Família: Caryophyllaceae;
Distribuição: É um endemismo ibérico, estando a sua ocorrência, em Portugal, limitada ao Algarve, Estremadura e Beira Litoral e, dubitativamente, ao Baixo Alentejo, surgindo em clareiras de matos e pastagens, em terrenos secos, arenosos ou pedregosos e mesmo em terrenos magros sobre substrato rochoso, como era o caso nos dois locais onde as observei.
Floração: de Março a Junho.
(Local e data: Serra da Arrábida; 14 - Março - 2013)

sábado, 4 de maio de 2013

Rosa-albardeira (Paeonia broteri)







Rosa-albardeira *(Paeonia broteri Boiss. & Reut.)  
Erva vivaz, rizomatosa (tipo fisionómico: geófito), glabra, com caules até 50 cm, folhas com um número variável de segmentos, glabros em ambas as páginas; flores grandes (8 a 15 cm de diâmetro), solitárias, terminais, com 5 a 10 pétalas de cor rosa púrpura vivo e com carpelos densamente vilosos, com pêlos que permanecem nos frutos, mesmo após a maturação.
Distribuição: Sul e Oeste da Península Ibérica. Em Portugal distribui-se por quase todo o território do Continente.
Habitat: em clareiras e sob coberto de bosques e matagais, frequentemente em terrenos pedregosos, mais ou menos sombreados, sobre substratos ácidos ou básicos.
Floração: de Março a Junho.
É usada como planta de jardim.
*Outros nomes comuns: Peónia; Rosa-de-lobo; Rosa-cuca; Erva-casta; Erva-de-santa-rosa. 
(Local e datas: Serra  da Arrábida; 6 - maio - 2012; 10/18/30 - março 2013)
(Clicando nas imagens, amplia)

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Erva-peganhenta (Parentucellia viscosa)


Erva-peganhenta [Parentucellia viscosa (L.) Caruel]  
Erva anual (tipo fisionómico: terófito) da família  Orobanchaceae, glanduloso-pubescente e muito pegajosa, com caule erecto, simples ou escassamente ramificado, que pode atingir até cerca de 50 cm; folhas de oblongo-lanceoladas, com margens dentadas; flores com corola tubular amarela, dispostas em espiga ao longo da parte superior do caule.
Planta nativa da Europa, encontra-se actualmente em diversas regiões do globo onde foi introduzida. Em Portugal é relativamente comum e distribui-se por quase todo o território.
Habitat: Relvados, prados, terrenos incultos, bermas de caminhos e, em geral, em locais com alguma humidade.
Floração: de Março a Julho.
É confundível com a forma amarela da Bartsia trixago, distinguindo-se uma espécie da outra pelo facto de as flores, na P. viscosa, estarem dispostas em espiral e uma em cada nó e de, na B. trixago, se encontrarem dispostas aos pares em cada nó e de forma cruzada.
(Local e data: Serra da Arrábida; 24 - Abril - 2013)