quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Neatostema apulum




Designação científica: Neatostema apulum (L.) I.M.Johnston;
Sinonímia: Myosotis apula L. (Basónimo)
Designação comum: não tem;
Família: Boraginaceae;
Tipo fisionómico: terófito;
Descrição (resumida): Erva anual, híspida (revestida com pêlos abundantes, compridos e mais ou menos rígidos), com caule (até 30 cm) erecto, simples ou ramificado na base; folhas inteiras, híspidas nas duas páginas; flores (com cerca de 3 mm de diâmetro) tubulares, pentalobuladas, amarelas, protegidas por brácteas mais compridas que o cálice, dispostas em panículas em inflorescência geralmente ramificada.  
Distribuição: Sul da Europa, Sudoeste da Ásia, Noroeste de África e Macaronésia (Canárias). Em Portugal ocorre em grande parte do território do Continente (Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Estremadura, Beira Litoral e Trás-os- Montes. Duvidoso o seu aparecimento na Beira Alta e na Beira Baixa. Ausente no Minho, Douro Litoral e Ribatejo )
Ecologia/Habitat: em clareiras de matos, em prados, pastagens e bermas de caminhos, em terrenos geralmente secos, a altitudes até 1600m. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Março a Julho
(Local e datas: Serra da Arrábida - Março - Abril  2013)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Hissopo-bravo (Micromeria graeca subsp. graeca)





Designação científica: Micromeria graeca (L.) Benth ex Rchb. subsp. graeca
Sinonímia: Satureja graeca L. (Basónimo); Thymus micranthus Brot.; Satureja micrantha (Brot.) Hoffmanns. & Link; Clinopodium graecum (L.) Kuntze;
Designação comum : Hissopo-bravo;
Descrição (sumária): Subarbusto de caules erectos com 13 a 60 cm de altura, ramificados desde a base. Planta aromática.
Família: Lamiaceae;
Tipo fisionómico: Caméfito;
Distribuição: Região Mediterrânica, com presença em Portugal limitada ao Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura e Beira Litoral.
Ecologia/Habitat: Prados secos; clareiras de matos; fissuras de rochas; e bermas de caminhos, em terrenos, em geral, secos e pedregosos. Indiferente edáfica, mas com preferência por substratos calcários ou margosos.
Floração: de Abril a Julho.
Local e datas: Serra da Arrábida; 22- Maio - 2012 (fotos 1, 2 e 3); 9 - Maio - 2012 (foto 4); 14 - Fevereiro 2013 (foto 5).

domingo, 8 de setembro de 2013

Margaça-de-inverno (Chamaemelum fuscatum)

Margaça-de-invernoMargaça-fusca, ou Pamposto [Chamaemelum fuscatum (Brot.) Vasc.;  sinonímia: Anthemis fuscata Brot.]
Erva anual (tipo fisionómico: terófito), da família Asteraceae, com caules geralmente ramificados na parte inferior, com 5 a 40 cm de altura, glabros, ascendentes ou erectos;  folhas inferiores bi ou tripenatissectas e as superiores, em geral, simplesmente penatissectas, com segmentos lineares em qualquer dos casos; inflorescências em capítulos pedunculados, com brácteas  involucrais ovadas, com margens e  ápice escuros, com flores marginais liguladas, em geral, estéreis, com lígulas brancas e inteiras, sendo as flores do disco hermafroditas, tubulares e amarelas.
Distribuição: Espécie originária da Região Mediterrânica Ocidental, encontra-se, no entanto, naturalizada noutras regiões, designadamente na Califórnia (EUA). Em Portugal, distribui-se por todo o território do Continente.
Habitat: campos cultivados ou incultos e, em geral, em terrenos onde se mantenha bastante humidade.
Floração: de Novembro a Julho.
(Local e data: Serra da Arrábida; 16 - Janeiro - 2013)
(Clicando sobre as imagem, amplia)

sábado, 7 de setembro de 2013

Chupa-mel (Cerinthe gymnandra)


Chupa-mel (Cerinthe gymnandra Gasp.)
Também designada por Chupa-mel-branco e Flor-de-mel, esta planta da família Boraginaceae é nativa da região mediterrânica, Portugal incluído, que ocorre sobretudo em terrenos arenosos, em clareiras de matos em dunas e arribas litorais. 
(Local e data: Serra da Arrábida; 11 - Fevereiro - 2013)
(Clicando nas imagens, amplia)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Margarida-do-monte (Bellis sylvestris)


Designada por Margarida-do-monte e Margarida-menor (nome científico:Bellis sylvestris Cirillo) é uma planta da família  Asteraceae, nativa da Europa que surge espontânea em terrenos relvados húmidos e sombrios. Em Portugal distribui-se por quase todo o território.
(Local e data: Serra da Arrábida; 4 - Fevereiro - 2013)
(Clicando nas imagens, amplia)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Agulha-de-pastor (Scandix pecten-veneris)




Agulha-de-pastor * (Scandix pecten-veneris L.)
Erva anual (tipo fisionómico: terófito) da família Apiaceae, com caule (10 a 40 cm) simples ou ramificado na base, folhas com o limbo profundamente dividido (penatissectas) com segmentos de última ordem, em geral, lineares; flores com pétalas brancas, desiguais (maiores as exteriores) agrupadas em inflorescências em umbela ou em umbélulas de umbela; frutos com a forma aproximada de agulhas ou dentes de garfo.
Distribuição: Presente na Europa (central, meridional e ocidental), na Ásia Ocidental e no Norte de África. Em Portugal ocorre, de forma dispersa e irregular, em todo o território do Continente e na Madeira.
Habitat: em campos cultivados, incultos e em pousio, em pastagens, em searas e noutros terrenos relvados. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Março a Maio.
* Outros nomes comuns: GarfinhosAgulheiraErva-agulhaPente-de-Vénus.
(Local e datas: Serra da Arrábida; 12/ 30 - Março - 2013) 
(Clicando nas imagens, amplia)