domingo, 1 de maio de 2016

Serapião-de-língua-estreita (Serapias strictiflora)





 



Serapião-de-língua-estreita (Serapias strictiflora Welw. ex Veiga)
Erva perene (tipo biológico: geófito) com 1-3 tubérculos; caule verde, com 10 a 36 cm de altura; folhas (3 a 6) linear-lanceoladas, com as superiores (1 ou 2) bracteiformes; flores (1 a 4) agrupadas numa espiga geralmente pouco densa.
Embora para quem esteja familiarizado com o género Serapias seja relativamente fácil distinguir as diversas espécies que ocorrem em Portugal, já quanto aos leigos na matéria se não poderá dizer o mesmo, pelo menos em relação a 3 destas espécies (S. parviflora;S. lingua e S. strictiflora) que têm bastantes semelhanças. Para remover eventuais dúvidas recomenda-se que se observe o formato do labelo e se atente no número e forma das calosidades existentes no hipoquilo (2 no caso da S. parviflora e 1 no caso da S. lingua e da S. strictiflora)*. 
Família:Orchidaceae;
Distribuição: Sudoeste da Europa e Noroeste de África. 
Em Portugal a espécie ocorre apenas no território do Continente e, ao que parece, encontra-se apenas no Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Estremadura e Ribatejo.
Ecologia/habitat: prados; pastagens e clareiras de matos, em terrenos, pelo menos temporariamente húmidos e, em geral, sobre substratos arenosos, a altitudes até 400m.
Floração: de Março a Maio.
(Local e data: Serra da Arrábida; 23 - Abril - 2016)

* A propósito da forma do labelo e do número e forma das calosidades observe-se a seguinte gravura:

(Gravura daqui)

3 comentários:

  1. Já agora, se gosta que o citem quando usam material do seu blogue, porque não referir de onde retirou a "gravura" ?

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  2. Tem razão e só encontro explicação para o caso no facto de este post ser simples reprodução do publicado num meu outro blogue dedicado às plantas. Pelos vistos, ao fazer a transposição do texto e da gravura não tive o cuidado de fazer o mesmo relativamente à referência da origem da gravura. Do lapso me penitencio e, embora tardiamente, feita fica a referência devida.

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  3. Tem razão e só encontro explicação para o caso no facto de este post ser simples reprodução do publicado num meu outro blogue dedicado às plantas. Pelos vistos, ao fazer a transposição do texto e da gravura não tive o cuidado de fazer o mesmo relativamente à referência da origem da gravura. Do lapso me penitencio e, embora tardiamente, feita fica a referência devida.

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